Pages

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Agora és um anjo


Papai,
 Não vá
Não me deixe
Neste mundo cruel.
Há pessoas más neste lugar,
‘’Quem irá me proteger de tais’’
Papai,
 Quando chegar ao reino do céu
Sorria,
Pois,
O senhor não costuma sorrir...
Eu te amo.
Meu pai querido!
Hoje
Já não escuto mais,
 Seus passos fundos e pesados.
Quando abrem o portão de casa,
Vou correndo
Ver se é o senhor quem vem entrando
Com o pão para tomarmos café,
Como fazíamos
Lembra papai!
Lembra!
Mas tenho que me conformar com persistência
De o vento abrir o portão,
Que nada fez.
Papai,
Lembra-se da árvore que plantamos juntos!
Hoje ela caiu papai,
Ela caiu
Caiu...
Tentei ergue-la
Mas não tenho forças.
Papai,
 Embaixo da árvore havia uma caixinha,
Dentro da caixinha
Havia novas sementes,
O senhor já sabia não é papai!
Papai,
Hoje em minhas orações
 Pedi a Deus para o ver pela última vez.
Papai,
Hoje eu vi um anjo...

Um poema em branco

"





                                 "...

Num dia

Num dia se beijamos,
Num dia brigamos,
No outro,
Brigamos.
Num dia ficamos amigos,
No outro inimigo.
Num dia se adorávamos,
No outro se detestávamos.
Portanto,
Temos que descobrir,
Se nos amamos
Ou
Se nos odiamos.


Na escuridão

Na escuridão,
Uma lua que abrir; 
Sem a lua,
Talvez,
 Seja breu
Na escuridão,
Vejo árvores,
Que
 Tornam-se monstros,
Sombras
Que
 Tornam-se fantasmas
Monstros e fantasmas
Criação
 De minha mente
Ilusória.
Simplesmente,
A escuridão
Cega.
A escuridão
Aflige-me
A alma,
Porque ser tão sombria
E horripilante...
Pirilampos surgem na noite
Como olhos flamejantes.  

Meu sonho

Meu sonho,
Levar-te
Para ver o luar.
As estrelas
Que brilhar
Nos seus olhos cintilar.
A lua nos observar,
Seu sorriso
Encantar.
No chão de uma noite fria e sombria
Somos um manto sereno,
E na penumbra da noite
Fria e sombria
Estou
Eu a beijar
Seus lábios carnudos
Desnudos.
Sua pele,
É arrepiada
Quando tocada
Ou
Quando amada.
Como sonha tal...

Destino teria

Homem
Que tal destino
Teria
Se não tivera se cruzado com outro.
Um dia
Estava a caminhar
Com olhar vago e perdido
Quando se cruzara com outro...
Homem que destino teria,
Encontrara a dor
Do verdadeiro
Amor.

De tudo eis o poema

Da flor
Eis o poema.
Do amor
Eis o poema.
Da mulher
Eis o poema.
Do poema
Eis o poeta.

sábado, 9 de abril de 2011

Uma moça que avistei

Hoje
Avistei,
Uma moça,
Um olhar me deu
Meu coração
Logo
Cedeu.  
Nunca hei de esquecer.
Moça que ali avistada
Tornou-se águas passadas.
Foi um olhar de relance
Mas longe de meu alcance.
 Certamente,
Nunca a verei novamente.
O vento a levou para longe
Do meu alcance...

Exceto, eu.


O sol
Esta a brilhar.
 Passarinhos
 A cantar.
Pessoas
A caminhar.
Tudo esta normal,
Exceto
Eu
Pois
Estou a chorar...

Um perfume

Um perfume,
 Percorre a mata
Logo,
 Entra pelas minhas narinas
Provocando o coração.
Um perfume
 Que desconheço
De todos que conheço.
É possível sentir-lo
O impossível é encontrá-lo.
É um perfume doce e suave
De onde vem tal perfume,
Não sei de onde
Nem de quem
Mas
Faz-me o bem...

Seja como o vento


Às vezes sou
Como o vento,
Sem rumo,
Sem destino,
Não sigo caminhos
Nem rastros
Mas,
Crio os meus próprios.
Muitos caminhos
 Não sei onde vai dar,
Nem onde irão sair,
Talvez,
Entre as folhas,
Entre as arvores,
Sobre a água.
Não sei,
Apenas
Sigo em frente.

Alguém perdido

Quando olhei
 Para o lado,
Avistei,
Uma moça,
Com olhos brilhantes
Como diamantes.
Com cabelos ao vento,
Procurando,
Alguém
Perdido
No tempo,
Eu.

Que dor

   
Amanha vou embora
Minha amiga me ignora
Que dor
Que dor
Ela saiu
Sem se despedir
Que dor
Que dor
Ela nem ser quer deu um ‘’adeus’’
Talvez
Eu mereça
Tamanha dor.
Agora sei quem és.

Para Paloma Petzinger.

Homem


Peleia
Peleia...
Seja bravo
Valente...
Peleia.
Desembainha
Esta adaga
Vamos,
 Peleia
Peleia.
Vista se com orgulho
Vista se com essa farda
A marcas de sangues
Peleia
Peleia...

Menina


Menina dos cabelos
Ao vento.
És bela
És gentil
Não desista dos teus sonhos
Não seja vil.
Menina seja flor
Para seu perfume exalar.
Menina seja alegre
Para seu sorriso exaltar
Corações se apaixonar.

Menina desconhecida

Bastou
Eu abrir a porta
Para avistar
E a menina me encantar.
Uma menina que do olhar
Brilhante teria.
Menina desconhecida,
Ao mesmo tempo
Conheço-te,
Ao mesmo tempo
Desconheço-te.
Menina linda!
Quando te avistei
Logo
Apaixonei-me.
Meus olhos no momento
Refletia sua face
Agora refletem
A dor
Por não ter o seu amor.
Menina
 És desconhecida.
Seus olhos
Como eram lindos
Os seus olhos seus.
Quando lhe avistei
Por você me apaixonei.
De longe
Você vinha
Mansa e silenciosa
Como a brisa
 Vagarosa.

 Para menina desconhecida.