Pages

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Prazer


Prazer

Prazer em conhecê-la,
Não se esqueça
De algum jeito ou forma você fez parte de minha vida.
Não me esqueça
Pois não me esquecerei de você.
Estou me despedindo,
Devo fazer;
Falei de minha vida a você,
Compartilhei algumas palavras e alguns sentimentos;
Acho que agora é hora do adeus,
Pois já sabes de mais...
Chamas-me de rosa
Quando sou um cravo.
Recordarei de você toda hora e a todo instante.
Prazer em conhecê-la 
Mas tendo eu o desprazer de esquecê-la.

Para ...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Agora és um anjo


Papai,
 Não vá
Não me deixe
Neste mundo cruel.
Há pessoas más neste lugar,
‘’Quem irá me proteger de tais’’
Papai,
 Quando chegar ao reino do céu
Sorria,
Pois,
O senhor não costuma sorrir...
Eu te amo.
Meu pai querido!
Hoje
Já não escuto mais,
 Seus passos fundos e pesados.
Quando abrem o portão de casa,
Vou correndo
Ver se é o senhor quem vem entrando
Com o pão para tomarmos café,
Como fazíamos
Lembra papai!
Lembra!
Mas tenho que me conformar com persistência
De o vento abrir o portão,
Que nada fez.
Papai,
Lembra-se da árvore que plantamos juntos!
Hoje ela caiu papai,
Ela caiu
Caiu...
Tentei ergue-la
Mas não tenho forças.
Papai,
 Embaixo da árvore havia uma caixinha,
Dentro da caixinha
Havia novas sementes,
O senhor já sabia não é papai!
Papai,
Hoje em minhas orações
 Pedi a Deus para o ver pela última vez.
Papai,
Hoje eu vi um anjo...

Um poema em branco

"





                                 "...

Num dia

Num dia se beijamos,
Num dia brigamos,
No outro,
Brigamos.
Num dia ficamos amigos,
No outro inimigo.
Num dia se adorávamos,
No outro se detestávamos.
Portanto,
Temos que descobrir,
Se nos amamos
Ou
Se nos odiamos.


Na escuridão

Na escuridão,
Uma lua que abrir; 
Sem a lua,
Talvez,
 Seja breu
Na escuridão,
Vejo árvores,
Que
 Tornam-se monstros,
Sombras
Que
 Tornam-se fantasmas
Monstros e fantasmas
Criação
 De minha mente
Ilusória.
Simplesmente,
A escuridão
Cega.
A escuridão
Aflige-me
A alma,
Porque ser tão sombria
E horripilante...
Pirilampos surgem na noite
Como olhos flamejantes.  

Meu sonho

Meu sonho,
Levar-te
Para ver o luar.
As estrelas
Que brilhar
Nos seus olhos cintilar.
A lua nos observar,
Seu sorriso
Encantar.
No chão de uma noite fria e sombria
Somos um manto sereno,
E na penumbra da noite
Fria e sombria
Estou
Eu a beijar
Seus lábios carnudos
Desnudos.
Sua pele,
É arrepiada
Quando tocada
Ou
Quando amada.
Como sonha tal...

Destino teria

Homem
Que tal destino
Teria
Se não tivera se cruzado com outro.
Um dia
Estava a caminhar
Com olhar vago e perdido
Quando se cruzara com outro...
Homem que destino teria,
Encontrara a dor
Do verdadeiro
Amor.

De tudo eis o poema

Da flor
Eis o poema.
Do amor
Eis o poema.
Da mulher
Eis o poema.
Do poema
Eis o poeta.

sábado, 9 de abril de 2011

Uma moça que avistei

Hoje
Avistei,
Uma moça,
Um olhar me deu
Meu coração
Logo
Cedeu.  
Nunca hei de esquecer.
Moça que ali avistada
Tornou-se águas passadas.
Foi um olhar de relance
Mas longe de meu alcance.
 Certamente,
Nunca a verei novamente.
O vento a levou para longe
Do meu alcance...

Exceto, eu.


O sol
Esta a brilhar.
 Passarinhos
 A cantar.
Pessoas
A caminhar.
Tudo esta normal,
Exceto
Eu
Pois
Estou a chorar...

Um perfume

Um perfume,
 Percorre a mata
Logo,
 Entra pelas minhas narinas
Provocando o coração.
Um perfume
 Que desconheço
De todos que conheço.
É possível sentir-lo
O impossível é encontrá-lo.
É um perfume doce e suave
De onde vem tal perfume,
Não sei de onde
Nem de quem
Mas
Faz-me o bem...

Seja como o vento


Às vezes sou
Como o vento,
Sem rumo,
Sem destino,
Não sigo caminhos
Nem rastros
Mas,
Crio os meus próprios.
Muitos caminhos
 Não sei onde vai dar,
Nem onde irão sair,
Talvez,
Entre as folhas,
Entre as arvores,
Sobre a água.
Não sei,
Apenas
Sigo em frente.

Alguém perdido

Quando olhei
 Para o lado,
Avistei,
Uma moça,
Com olhos brilhantes
Como diamantes.
Com cabelos ao vento,
Procurando,
Alguém
Perdido
No tempo,
Eu.

Que dor

   
Amanha vou embora
Minha amiga me ignora
Que dor
Que dor
Ela saiu
Sem se despedir
Que dor
Que dor
Ela nem ser quer deu um ‘’adeus’’
Talvez
Eu mereça
Tamanha dor.
Agora sei quem és.

Para Paloma Petzinger.

Homem


Peleia
Peleia...
Seja bravo
Valente...
Peleia.
Desembainha
Esta adaga
Vamos,
 Peleia
Peleia.
Vista se com orgulho
Vista se com essa farda
A marcas de sangues
Peleia
Peleia...

Menina


Menina dos cabelos
Ao vento.
És bela
És gentil
Não desista dos teus sonhos
Não seja vil.
Menina seja flor
Para seu perfume exalar.
Menina seja alegre
Para seu sorriso exaltar
Corações se apaixonar.

Menina desconhecida

Bastou
Eu abrir a porta
Para avistar
E a menina me encantar.
Uma menina que do olhar
Brilhante teria.
Menina desconhecida,
Ao mesmo tempo
Conheço-te,
Ao mesmo tempo
Desconheço-te.
Menina linda!
Quando te avistei
Logo
Apaixonei-me.
Meus olhos no momento
Refletia sua face
Agora refletem
A dor
Por não ter o seu amor.
Menina
 És desconhecida.
Seus olhos
Como eram lindos
Os seus olhos seus.
Quando lhe avistei
Por você me apaixonei.
De longe
Você vinha
Mansa e silenciosa
Como a brisa
 Vagarosa.

 Para menina desconhecida.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tudo

Tudo tudo
Que você fala
São flores.
Para mim
Tudo
 Tudo
Que você fala
São poemas.
De algum modo
Ou forma você
Você me conduz...
Durma com os anjos,
Quando acordar...
Direi como fica de asas!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O mar

O mar 
É azul
Azul 
E o mar.
Sentado a
beira mar,
pergunto- me...
O que tem
Do outro lado!
Talvez
Outro alguém
Sentado a 
Beira mar,
Pensando
No que tem
Do outro lado.


Meu olhar

Meu olhar...
Com meu olhar
O Faço sorrir.
Um olhar,
Em troca um sorriso.
São poucos os que fazem.
Quando olhar
Firmemente
Para uma mulher
Não veras ao redor,
Pois
 Seus olhos
 Estão focados
 Em um único lugar.
Quando olhares
 Firmemente
Para uma mulher
Talvez
Ela fique nervosa e vire o rosto.
Talvez
Ela fique nervosa,
 Vire o rosto e de um sorriso.
Talvez
Ela olhe firmemente
 Bem no fundo
 Dos seus olhos seus.
Talvez
Ela não olhe e nem de um sorriso
Mas apenas vira o rosto.

As noites


As noites
 Mais frias,
Podem se tornar
 As mais quentes,
Quando se tem alguém.
Isso faz das minhas noites,
As mais frias...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um dia

  Um dia
 Estava eu a caminhar,
Com meu olhar vago e perdido.
Quando avistei,
Um passarinho na beira da calçada.
Parei e pensei:
Como ele veio parar aqui!
Agora com ele em minhas mãos quentes e acolhedoras
Olho para cima,
Mas,
Não vejo nenhuma árvore de onde ele possa ter caído.
O cobri e o levei para minha casa;
Não sabendo ele em que mãos estavam,
Retorcia-se todo;
Talvez com medo;
Chegando a casa,
 Coloquei-o no banheiro enrolado em um pano;
Logo depois percebi que não era um local adequado para aquele passarinho,
Então,
Fiz um ninho para ele,
 Com enorme esmero,
E logo em seguida,
Dei-o mantimento.
Já sabendo ele que estava em boas mãos,
Cantava com enorme satisfação...
Quando estava com fome,
Piava
E imediatamente,
Eu o alimentava.
Muitas vezes o coloquei junto a mim
E assim ficávamos;
Muitas ao relento...
Um dia
Tive de sair
Deixei o só;
Achei que nada de mal iria lhe acontecer.
Quando cheguei,
Avistei
Aquele monte de penas esparramadas no chão,
Fui correndo até o seu ninho,
Mas,
Ele já não estava mais;
Era tarde demais;
Mas,
Um detalhe me chamou a atenção,
(A janela estava aberta)
Talvez um gato deva ter entrado e...
Agora penso:
Eu falhei,
Eu o abandonei.

Às vezes me acho só

Às vezes acho
Que sou
Só.
Às vezes acho,
Que estou só.
Às vezes acho,
Que,
Nunca vou encontrar,
Alguém para...
Às vezes acho,
Que,
Nunca terei,
E sempre,
Serei...

Eu a fiz chorar

Eu a fiz chorar...
Eu a fiz,
Chorar...
Tolice a minha.
Eu a fiz chorar,
Enquanto eu estava,
A sorrir.
Lágrimas perdida,
Para alguém,
Perdido,
Ao vento...
Tolice a minha.
Seu coração:
Bastaram três palavras,
Para parti-lo;
Tais palavras,
Os fizeram chorar.
Hoje sinto,
(amargamente),
As suas lagrimas,
Perdidas ao vento.
Meu coração que não sabia amor,
Sorria sem dor.
Agora sinto na alma,
A dor,
De seu amor.
Tolice a minha.
Lágrimas despencaram,
Das funduras,
Dos olhos seus,
Hoje despencam dos meus,
Lágrimas pesada,
Sem o seu amor,
E hoje estou só,
Sem você minha flor...

Eu

Eu
Talvez,
Morra,
(sem amor).
Meu pedido:
Não morrer,
(Sem Amor).
Que morra,
Por uma bala,
Ao perfurar meu peito,
Mas,
Não,
Por não ter um amor.
Com a bala perfurar,
Meu peito vazio,
E sem amor,
Mas,
Com muita dor...
Esta vendo aquele velho,
(sozinho),
Eu.
Não,
Não sou eu.
Mas,
Sim,
 Minha imaginação.

Suas palavras

 Suas palavras
Suas,
 Tão poucas
Palavras,
Bastam,
Para me,
 Alegrar,
E,
Encher-me novamente
De felicidade.
Menina,
És linda,
Linda...
Como botão de rosa,
Ao florescer.
Nunca me esquecera,
De suas tão poucas palavras
“Não fiques triste”.
Nos seus olhos seus,
Vejo a mais pura,
Sinceridade,
Que,
Há dentro de seu ser.
És meiga,
És encantadora,
Seja forte
E,
Vencedora...
Agora me despeço,
Destas poucas palavras,
Deixando um pouco de min.


Para Lauren Viana.